Sentires e olhares de Jorge Branco pelas esquinas, praças, avenidas, vielas e becos da vida.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
O NOVO INQUILINO DA VIZINHA
Aqui está, em rigoroso exclusivo, o novo cachorro da “vizinha” ou seja o mais recente “inquilino” da minha mãe!
Mais informa-se que a convivência com os outros inquilinos (gatos de varias cores, tamanhos e temperamentos!) tem sido relativamente pacífica pese embora não isenta de um ou outro percalço.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
MONTANHA
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
FELICIDADE
(Nas fotos um desses instantes: Crosse da Serra do Açor 1999. Quase a chegar a aldeia do Piódão no dia do meu 39º aniversário)
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
CAVALO À SOLTA
A todos os meus amigos; razão da minha luta, dos meus sonhos, dos quilómetros em busca de metas distantes (mas atingíveis), dedico está canção “roubada” no YouTube.
Comecei a ouvi-la ainda criança, nos velhos discos de vinil, e ela entranhou-se em mim e tomou-me a alma de assalto.
terça-feira, 12 de julho de 2011
PÃO NOSSO DE CADA DIA
quarta-feira, 6 de julho de 2011
sábado, 2 de julho de 2011
LARA (2000-2009)
Nove anos de companhia minha fiel companheira de quatro patas.
Nos dias bons o teu carinho fazia-os ainda mais radiosos.
Nos dias de tempestade aplacavas a tristeza e a tua amizade fazia sorrir o sol entre as negras nuvens.
Quantas vezes te levantaste nas madrugadas para vires “pedir-me” que te coçasse a cabeça enquanto tomava o pequeno-almoço?
Eras a minha alegria em cada regresso a casa.
No teu pelo sedoso deixava os problemas da vida e nos teus olhos meigos sentia-me feliz e útil.
Partilhei contigo as saudades das ausências mais prolongadas e festa das chegadas de novo ao lar.
Partilhaste comigo a tua vida desde a muito jovem cachorra titubeante até à “senhora” adulta, responsável e meiga em que transformaste.
Lembras-te de quando eras uma jovem e atlética cachorra e te levava a brincar com os teus “primos” no quintal da minha mãe?
Lembras-te de quando a Augusta foi operada e de como entendeste o cuidado que tinha que ter com ela e com foste comedida com as brincadeiras?
Tanta, tanta coisa que partilhámos nestes nove anos.
Lara não sei se há um céu para os cães nem tão pouco para os humanos mas sei que fizeste parte do meu céu e deixaste mais uma mancha negra na minha alma e uma solidão no peito.
Quis o destino que não chegasses a ir viver para a “casa nova” tu que já a tinhas adoptado e tudo.
A vida e morte são assim inesperadas minha amiga Lara.
Obrigado por tudo.
Jorge Branco Julho de 2009
quarta-feira, 29 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
OS NETOS DO AVÔ CAVERNOSO
Esse vulto maior da cultura universal que foi, e será, José Afonso tem uma canção intitulada O AVÔ CAVERNOSO, que é uma alegoria ao ditador de Santa Comba Dão (Salazar).
Tendo em atenção as médias de idades do novo governo de Portugal, mas sobretudo das gentes que o compõem e as politicas que preconizam, não tenho qualquer dúvida em afirmar que os NETOS DO AVÔ CAVERNOSO chegaram ao governo!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
20 ANOS
Tem a mesma insegurança de há anos atrás, quando timidamente escrevia: “Querido Pai Natal...”
O menino, um menino adulto, agarra-se à fragilidade das letras como se de um bom refúgio se tratasse. E o menino, um menino de quase 20 anos, recorda-se de quando saltava para o quintal da vizinha em busca do seu mundo.
É uma criança difícil, diziam; é um jovem estranho dizem.
Mas o menino, um menino que brinca com o mundo, esconde-se atrás das letras como se fossem o armário de há anos.
Tem o seu mundo impenetrável como um labirinto onde os outros adultos - não meninos - jamais penetram.
O menino, um menino que não acredita em anos internacionais, já não tem medo dos castigos, mas escreve com a mesma impressão de quando fazia as suas travessuras.
O menino, um menino triste, recusa-se a pensar que amanhã tem exame da primeira classe e continua com o olhar esquecido em qualquer barco de papel...
O menino tem medo, medo da sociedade como o teve da senhora que dava a pica.
O menino, um menino adulto, recusa-se a entender essa estranha linguagem dos adultos.
O menino, um menino adulto, escreve à máquina numa linguagem triste da mesma forma que no seu primeiro caderno escolar riscara esta palavra, misto de revolta e orgulho: JORGE. O menino vive!
quarta-feira, 25 de maio de 2011
ÍNDIA
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Lembra-te que não há só homens certos nos lugares exactos nos momentos ideais
Lembra-te que não há só os funcionários perfeitos
Lembra-te dos que têm fome de poesia
Lembra-te dos insatisfeitos, dos revoltados, dos que têm sofreguidão de viver.
Lembra-te dos imperfeitos, dos inadaptados, dos marginais da marginalidade e da vida
Lembra-te dos que têm teto mas não têm poiso para a alma
Lembra-te dos sonhadores, dos homens livres e escravos
Lembra-te dos que passam pela vida como um meteorito
Lembra-te dos que ditam mágoas numa folha de papel
Lembra-te dos que querem tudo e nada são ou nada têm
Deita flores às águas do Tejo que passam para a Índia e lembra-te de mim, ai lembra-te de mim, meu Amor
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31 de Janeiro de 1987 J.B.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
MARIA
1976-1981
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Descer as profundezas do céu contigo
Subirmos, juntos, as alturas do inferno
Pedirmos misericórdia ao Demónio
Vendermos a alma a Deus
E no fim de tudo E no resto de tudo
Cavalgarmos montados em cometas e contarmos estrela.
11-12-1996 J.B.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
FMI FORA DAQUI!
terça-feira, 17 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
quinta-feira, 5 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
terça-feira, 3 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
CAMPONÊS URBANO
Eterno emigrado e inadaptado que teimosamente resiste mantendo as suas raízes de forte ligação a terra semeando, couves, batas, alfaces, cenouras num mundo onde tudo vem do supermercado.
Na pacatez de um domingo a caminho da horta com a sua singela ferramenta que tão deslocada parece contra a perspectiva dos paralelos da calçada.
“Camponês urbano” a resistir, a lutar pelo sustento num qualquer pedaço de terra, a criar um pouco do seu mundo, uma pequena ilha, num lugar que não lhe pertence, que não lhe cabe na alma. Num mundo de betão, sem terra.
domingo, 24 de abril de 2011
FOTOJORNALISMO
Este é talvez um dos melhores “bonecos” que fiz quando tinha a mania que era fotografo.
Não me orgulho de ter tirado esta fotografia. Orgulhava-me, isso sim, se vivesse numa sociedade em que não existisse a realidade que está por detrás desta imagem.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
PAIXÃO
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Um beijo de esperança e raiva.
Um beijo de sal e suor.
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Um beijo com o tamanho do mundo.
A cor do céu
O azul do mar.
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Um beijo vulcânico
Abrasador
Insubmisso
Provocante.
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Um beijo de sangue e lágrimas
De vida e morte
De imensa ternura.
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Um beijo que sacuda o mundo
Como um ribombar de trovão
Uma sirene gritante
Um repicar de sinos.
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Um beijo de finito infinito
Um beijo sem raça
Nem cor
Nem sexo
Nem fronteira
Um beijo interplanetário.
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Um beijo de estrelas cadentes
Girassóis vermelhos
E faíscas a incendiar pradarias.
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Um beijo revolucionário
Sem deus nem patrão
Um beijo de paz e guerra.
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Um beijo de vida.
Jorge Branco
quinta-feira, 21 de abril de 2011
ESQUINAS DA VIDA
De retrocessos e avanços.
De solidões e multidões.
De esperanças e desesperos.
De viagens, estranhamente, circulares ou então infinitas.
Lugares de partida e chegada para lugar nenhum.
Lugares de guerra e paz.
Esquinas da vida, lugar efémero que nos queremos convencer ser eterno.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
SENTIRES, OLHARES E ESTADOS DE ALMA
Trata-se de um blogue essencialmente dedicado à temática da corrida a pé, virado para o colectivo, com alguns desvios pelos meus sentires de alma.
No Último Quilómetro sinto-me mais com um coordenador do blogue que autor ou “dono” do mesmo.
Agora senti necessidade de fazer algo íntimo, sem o espartilho de uma temática específica, nem a imposições e restrições que isso implica.
Este será um verdadeiro blogue na acessão da palavra pois será feito, tijolo a tijolo, dos meus sentires e estados de alma, um blogue onde possa “gritar” o que quiser e quando quiser sem os problemas de ter que seguir uma qualquer linha editorial como acontece no Último Quilómetro.
Porventura será um blogue desinteressante para muitos por demasiado intimista e pessoal mas ele também não tem por objectivo agradar a quem quer que seja mas apenas servir-me para um certo lavar de alma nestes tempos conturbados.
Quem me quiser conhecer-me melhor, e que veja algum interesse nisso, pode vir aqui dar umas espreitadelas!