“Camponês urbano” a caminho de uma qualquer horta “entalada” entre os prédios da cidade grande.
Eterno emigrado e inadaptado que teimosamente resiste mantendo as suas raízes de forte ligação a terra semeando, couves, batas, alfaces, cenouras num mundo onde tudo vem do supermercado.
Na pacatez de um domingo a caminho da horta com a sua singela ferramenta que tão deslocada parece contra a perspectiva dos paralelos da calçada.
“Camponês urbano” a resistir, a lutar pelo sustento num qualquer pedaço de terra, a criar um pouco do seu mundo, uma pequena ilha, num lugar que não lhe pertence, que não lhe cabe na alma. Num mundo de betão, sem terra.
Eterno emigrado e inadaptado que teimosamente resiste mantendo as suas raízes de forte ligação a terra semeando, couves, batas, alfaces, cenouras num mundo onde tudo vem do supermercado.
Na pacatez de um domingo a caminho da horta com a sua singela ferramenta que tão deslocada parece contra a perspectiva dos paralelos da calçada.
“Camponês urbano” a resistir, a lutar pelo sustento num qualquer pedaço de terra, a criar um pouco do seu mundo, uma pequena ilha, num lugar que não lhe pertence, que não lhe cabe na alma. Num mundo de betão, sem terra.
Magnifica foto, sentido texto!
ResponderEliminarBrovo, Jorge.
ResponderEliminarOs meus aplausos.