“Camponês urbano” a caminho de uma qualquer horta “entalada” entre os prédios da cidade grande.
Eterno emigrado e inadaptado que teimosamente resiste mantendo as suas raízes de forte ligação a terra semeando, couves, batas, alfaces, cenouras num mundo onde tudo vem do supermercado.
Na pacatez de um domingo a caminho da horta com a sua singela ferramenta que tão deslocada parece contra a perspectiva dos paralelos da calçada.
“Camponês urbano” a resistir, a lutar pelo sustento num qualquer pedaço de terra, a criar um pouco do seu mundo, uma pequena ilha, num lugar que não lhe pertence, que não lhe cabe na alma. Num mundo de betão, sem terra.
Eterno emigrado e inadaptado que teimosamente resiste mantendo as suas raízes de forte ligação a terra semeando, couves, batas, alfaces, cenouras num mundo onde tudo vem do supermercado.
Na pacatez de um domingo a caminho da horta com a sua singela ferramenta que tão deslocada parece contra a perspectiva dos paralelos da calçada.
“Camponês urbano” a resistir, a lutar pelo sustento num qualquer pedaço de terra, a criar um pouco do seu mundo, uma pequena ilha, num lugar que não lhe pertence, que não lhe cabe na alma. Num mundo de betão, sem terra.